domingo, 27 de novembro de 2011

Nostalgia de blog

Só eu que vou escrever no blog? Ou eu tô sufocando demais? kkkkkkk É que já tem mais três textos prontos, mas o blog não é só meu.

Falando em blog, hoje visitei o "filosofias de banheiro". Pra minha surpresa, quando joguei no Google, havia outros por lá! Fiquei inconformado por não ter registrado a marca! hahaha Nem dei tempo pra me frustrar e já sai visitando estes 'primos'. A conclusão era obvia: não havia nenhum interessante. Quem coloca um nome desses ou é porque não tem nada na cabeça ou porque é egocêntrico, prepotente e narcisista, e em nenhum dos casos sai coisa boa!

Mas ai voltei ao meu "filosofias de banheiro". Foi pura nostalgia. Parabólica, você lembra que no futebol éramos imbatíveis? Vento Ventania, você lembra que na peteca não tinha pra ninguém? E no aniversário de 15 da minha irmã que tinha no titulo do post "noite de gala da Dani teve direito a Parabólica de salto agulha"! E hoje quem usa saldo é o Vento. E, além disso, tinha muita coisa legal lá, principalmente sobre o pessoal lá de casa.

Cara, como eu escrevia bem! Fiquei em choque com algumas coisas que eu escrevi (sem modéstia mesmo!). E tinha pensamentos tão interessantes. Sempre dramático, intenso. Verdadeiro copo de cólera! E devia ser legal mesmo, porque tinha gente que gostava. Pessoas que eu nem conhecia que acompanharam por um tempo, outras que caíram de pára-quedas e deixavam um comentário positivo, e alguns amigos a toa que usavam os comentários como bate papo! kkkk

Deu muita saudade daquela época. Tive saudades de mim também. Acho que já fui alguém mais interessante.

Moral da historia, tratem de escrever... Primeiro pra causar polemica. Depois pra vocês voltarem daqui alguns anos e terem essa sensação que tive hoje...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pacto 911

Eu me lembro que o céu estava estrelado como eu nunca tinha visto, e tamanho era o brilho das estrelas que nem se sentia falta da lua. O alojamento era preenchido pelo vento frio que entrava pelas frestas das janelas e portas. No quarto eu me acomodava no leito duro formado pela cama velha e o colchão surrado. Na ausência do forro, eu observada o telhado e curtia o samba que ecoava de um bar a dois quarteirões.

Ela me pedia apoio e compreensão. Eu entendia, sempre entendi. Embora nem sempre fosse de acordo, a empatia sempre foi muito grande. E naquele momento, sobretudo, eu preferia adiar a conversa para um restaurante, à meia luz e regado a um pinot noir que ela outrora prometera. Mas não, havia nela uma certa urgência. E ela se vestia da coragem que a distancia dá.

Sempre achei que as despedidas deveriam ser até logo mais. Mas a vida não permite ensaios e viver é estar sempre preparado pra dizer adeus.

O adeus tem três estágios: a negação, o desespero e a aceitação. Primeiro nos negamos a acreditar, depois vem o desespero de assumir a verdade e finalmente vem a dor da aceitação. É preciso passar por todos para que a ferida se feche. E só o tempo é capaz de cicatrizar.

Agora a ficha começa a cair. E eu nem completei a ligação. Tudo desceu como uma bebida sem gelo, engolida às pressas, às vésperas da sede. Que venha o tempo...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Não brigue com o exercício...

A matemática é precisa, exata, fantástica. Sim senhorita, sua professora está certa quanto a isto. Mas ela se esqueceu de dizer que nem sempre há apenas uma resposta. Na verdade, quanto maior a complexidade da equação, maior o número de soluções possíveis.

Certamente ela também não te falou que onde há um caminho de ida, também há um caminho de volta. Se vai pela adição, volta pela subtração; se vai pela exponencial, se volta pelo logaritmo; se vai pela diferencial, se volta pela integral.

Posto isto, eu te digo senhorita: não se cobre, não se culpe, não se dobre. Faça sua aposta e tenha fé. Onde fé não significa apenas acreditar em, mas também ser devota a. Fé cega e pé atrás já não funciona mais. E do medo fique longe, porque se na hora h o elevador parar no vigésimo quinto andar e der aquele enguiço, sempre haverá uma escada de serviço.

Se você quer a fórmula do amor, aqui está: (1-(|x|-1)^2)^0.5=-3(1-(|x|/2)^0.5)^0.5.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

gostoso e saudável

O Subway se define como “opção ideal para quem procura uma refeição rápida e ao mesmo tempo saudável”. Com esse marketing voltado para saúde, com preço mais acessível do que outras redes e sanduíches realmente saborosos, a rede caiu no gosto popular. Já estão em 92 países, são líder mundial em número de lojas e já contam com 706 lojas só no Brasil.

São várias opções de recheio e uma boa quantidade de opcionais. E como cabe a você de escolher o que vai no sanduíche, são muitas as combinações possíveis.

Interessante observar que os ingredientes não são exclusivos ou mesmo difíceis de encontrar, muito pelo contrário, são corriqueiros, de uso comum. Basta passar em um supermercado de bairro e fazer a feira que já se consegue fazer um sanduíche deste em casa. O diferencial do Subway são os molhos: chipotle, mostarda e mel, barbecue e cebolo agridoce. O molho é que faz o Subway ser o Subway.

Uma constatação é inevitável: o recheio não faz diferença, o molho é que dá o gosto ao sanduíche. Assim, o frango teriaki é igual ao BMT que é igual ao carne e queijo que é igual... Com molho, todos os sanduíches são iguais; sem molho, não vale nem a pena experimentar.

Os relacionamentos são como estes sanduíches: cada um tem uma combinação, um ou mais recheios, vários ou nenhum adicional. Cabe a você a escolha. Mas o que faz valer a pena é o molho que você coloca. Molho é o seu diferencial, que faz o relacionamento ser único, que faz ele valer a pena.

Maglore canta: “todos os amores são iguais”. Você tem usado em todos o mesmo molho? Apenas certifique-se de ser gostoso e saudável.

domingo, 20 de novembro de 2011

Uma velha estória infantil

Uma velha estória infantil nos fala de D. Baratinha – que encontrou uma moeda ao varrer sua casa. Depois de ficar muito tempo na janela, escolhendo o pretendente adequado aos seus medos e anseios, terminou casando-se com João Ratão. Como todos sabemos, João Ratão caiu na panela do feijão.

Muitas vezes em nossas vidas, encontramos uma moeda que nos é dada pelo destino, e achamos que este é o único tesouro de nossas vidas. Terminamos por valorizá-lo tanto, que o destino – o mesmo que nos entregou esta moeda – se encarrega de tomá-la de volta.

Quem tem muito medo de escolher, sempre escolhe errado

Fonte: http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/2011/11/13/uma-velha-estoria-infantil/

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Perfeita Simetria!

Amigos, comemorando a liberdade poética:
Toda vez que toca o telefone penso que é você
Toda noite de insônia penso em te escrever

Ao tempo em que nada nos dividia
Havia motivo para tudo e tudo era motivo para mais!
Era a perfeita simetria, éramos duas metades iguais.

Então pego o telefone ou pega um avião
Deixa de lado os compromissos marcados
Perdoa o que tiver que ser perdoado e esquece o que não tem perdão.
E vamos voltar àquele lugar...

Ou seria tudo parte do Show de Truman?

An ?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Contestando a satisfação

Quando houve a tragédia da Barraginha, no início dos anos noventa, meu pai foi contratado para construir casas populares para as pessoas que tinham ficado desabrigadas. Essa é minha primeira lembrança de obra. Nem tanto pela engenharia em si, mas por todos os sonhos que me ocorreram na época.

Meu sonho era ter uma casa como aquela. Dois quartos, banheiro, sala e cozinha, com um tanque na parte externa e um pequeno quintal. Portas e janelas metálicas,feita com o acabamento mais simples e o que havia de mais barato no mercado; tudo isso apertado em pouco mais de quarenta metros quadrados.

Meu sonho era ter uma casa como aquela. Onde eu teria uma cama enorme com colchão de mola, um computador de última geração com internet banda larga, um som pra fazer tremer o quarteirão, um frigobar e um fogão duas bocas. Na época era assim. Hoje, por questões gastronômicas eu faria questão de um fogão quatro bocas com forno a gás e uma geladeira duplex. Mas não precisaria de mais...

Meu sonho era ter uma casa como aquela. Que, ao meu bel prazer, encheria de amigos, faria jantares, rodada de jogos, sessões cinema, ou só ficaria lá, bebendo e jogando conversa fora. E na qual eu também ficaria sozinho, escutando música, deitado no chão, olhando pro céu. Ou quem sabe lendo um livro, fazendo palavra cruzada ou talvez um sudoku.

Meu sonho era ter uma casa como aquela. Minha casa seria meu reino, onde a noite eu me deitaria e sonharia com as coisas mais loucas, sem saber por quê. Isso me bastaria. Isso me faria feliz. Mesmo escutando que eu não tenho ambição, mesmo criticado por andar no retrocesso, mesmo julgado por pensamento limitado, era isso que eu queria. Porque eu, eu me contento com pouco.

Não sei dizer até que ponto o contentar com pouco é bom ou ruim. É claro que de um lado é mais fácil pois satisfazer com pouco evita muitas frustrações. Por outro lado, satisfazer com pouco faz com que a expectativa seja enganada e a partir daí tendemos a não ir além. Onde está a ilusão, é naquele que crê que está saciado mas não conhece além ou é naquele que conhece além mas não se sacia jamais? Não dá pra determinar... Como Descartes dizia: “na medida que pudermos determinar algo com certeza, primeiro temos que duvidar de tudo o que sabemos”.

sábado, 12 de novembro de 2011

Hipocrisia x Causas Sociais

Primeiro devo dizer que as estatísticas deste blog são pura fraude!
Jamais entramos aqui desde que ele começou 690 vezes.

Quero compartilhar alguns pensamentos sobre as questões sociais que são constantes em minha mente.
Aqueles que fazem caridades e lutam pelo mundo sem desigualdade social, deveriam ser os primeiros a concordar infinitamente com o mundo cão que o capitalismo é.

Como eles iriam se sentir bem, fazendo o bem, levando conforto aos desconfortáveis, se todos fossemos iguais?  Não teriam razão e nem porquês. Suas causas sociais não existiriam, suas motivações desapareceriam e todos cairiam numa grande depressão.

A busca inconstante da ajuda ao próximo pode ser traduzida em busca incansável de me sentir melhor, um ser bonzinho e com preocupações que vão além do meu umbigo. Mas na verdade, a única coisa que importa é que eu me sinta bem.

Não sou contra a doação, mas que isto seja sem hipocrisia. Quando era mais nova, fazia visitas regulares a um lar de idosos, mas nunca entendi porque ia. Ia, porque todos iam. Não me fazia me sentir melhor, muito menos achava que eu fazia bem a qualquer um que estivesse lá. Tinha todos os não me toques possíveis e quando chegava em casa, ia logo tomar banho para me livrar do cheiro do lugar. Parei de ir. Fim a hipocrisia em que eu mesma me inseria.

Sigo bem a linha do meu professor de Microeconomia e Falhas de Mercado, quando ele diz que as oportunidades são para todos e que ainda bem que o mercado é seletivo. Quem é bom, fica, quem não é, é eliminado.

Tá aí a maior prova de que a oportunidade é para todos, uma vez que nosso ex presidente insere o programa Universidade Para Todos. Nunca antes na história deste país, tantas pessoas concluíram o 3° grau. E não me venha falar que as pessoas não tem base, que elas precisam escolher entre trabalhar e estudar e todos os blablablas de piedade, pois conheço diversas pessoas, vindas de escolas públicas, que ralaram horrores para pagarem suas faculdade e hoje estão aí, dando show no mercado e sendo belos “cases” de sucesso.

Pronto, desabafei de novo.

Próxima pauta: Horário de uso de ônibus coletivo pelos idosos.

Aprendizado em série

Esta semana recebi ensinamentos de grande valia. Pequenos conselhos que podem mudar vidas. Tamanha é a importância e o valor que não poderei deixar de compartilha-los. São regras simples para se levar em conta na hora do flerte.

Pois bem. Primeiro foi o tio Barney (How I Met Your Mother, S03E05). Fundamental para avaliar se a garota vale a pena.



- É permitido uma garota ler louca, se for igualmente gostosa. Se ela for esse tanto louca, ela tem que ser assim de gostosa. Se for este tanto louca, ela tem que ser assim de gostosa. Você tem que achar uma garota que esteja acima desta linha, também conhecida como diagonal de Vickie Mendoza.

Depois de avaliada a garota, se ela estiver acima da linha, isto é, for mais gostosa do que louca, vale a pena investir. Aí é que passamos ao segundo ensinamento. Este veio do Tio Charlie. Foram as únicas coisas que Jake aprendeu com ele. (Two and a Half Man, S09E08).



- Se não couber, não force.
- É melhor pedir desculpas depois do que pedir permissão antes.
- Se tiver queimando, sangrando ou escorrendo, vá ver um médico rápido.

Mas, se a garota for muito mais louca do que gostosa, ela fica abaixo da linha, aí, é melhor cair fora. Daí tem que aprender com o Dr. Sheldon (The Big Bang Theory, S05E08) como barganhar.



- Sheldon, vou fazer uma pergunta, pode manter a mente aberta?
- Sempre!
- Estou louca por intimidade e contato físico.
- Meu deus! Você sabe que nosso relacionamento é mental.
- Proposta: uma noite de sexo ardente que conforta minha alma e excita minhas ancas.
- Contra-proposta: vou gentilmente acariciar seu cabelo e repetir “quem é a Amy boazinha?”.
- Que tal isto? Beijo de língua, sete minutos no paraíso, culminando na segunda base.
- Massagem no pescoço, depois você me traz uma bebida.
- Nos abraçamos. Oferta final.
- Está bem.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Conclusões inconclusivas!

Então caros amigos, entendo todas estas grandes dúvidas entre o que fazer, como fazer, se se deve ou não fazer.


Em relação a tudo isto, só posso dizer que não são as escolhas, os caminhos ou as decisões a raíz destes questionamentos. O que importa mesmo são as PRIORIDADES.


Já pensou aí?Qual a sua prioridade? É nela em que devem se basear os caminhos, escolhas e modo de viver.


Digo a vocês que minha prioridade é ser feliz, mesmo que para o mundo de hoje ou para algumas pessoas , ser feliz seja uma grande estupidez.


E se todo o carnaval tem seu fim, deixa eu brincar de ser feliz ...


Ah e não esquece, põe mais um na mesa de jantar que hoje eu tô indo para aí te ver para a gente conversar!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sobre referências

Na minha infância, férias era sinônimo de ir para a fazenda do meu avô. E estar na fazenda significava, dentre muitas coisas, me esbaldar com doce de leite. Aquele doce de leite único, feito no tacho de cobre e no fogão a lenha, com leite tirado na hora... Hummmm!


Em toda Minas Gerais é fácil de se encontrar doce de leite. No mercado central de BH, fica até difícil de escolher. Tem opção em pasta, em barra, cubo, no saquinho... Se não bastasse, se pode escolher entre o caseiro e o industrializado, entre o clarinho e o escuro, se quer mais ou menos pastoso, e assim vai. Mas acontece que nenhum é igual aquele da fazenda do meu avô.


E não era apenas o sabor. Tinha todo um ritual de curtir o calor ao lado do fogão, vendo a lenha estalar enquanto se derretia em brasas. E ao ver aquele imenso redemoindo criado pela colher de pau que girava sem cessar, já me imaginava navegando naquale mar de leite adocicado. E como quem espera o sol nascer eu ficava ali, vendo toda aquela mágica acontecer. E, quando chegava na consistência, pronto! Agora valia rapar o tacho e arriscar uma dor de barriga.


Essa é minha referencia de doce de leite. E odeio isto. Odeio por pensar o quanto é improvável eu me deliciar com aquele doce novamente. Odeio porque eu não consigo simplesmente parar de comer doce de leite e toda vez que comer, saberei que não estarei saboreando do melhor. Odeio porque todo doce de leite que experimento, por melhor que seja, não é o da fazenda do meu avô.


É muito prudente ter referencias na vida. Todo mundo precisa de algo para se balizar, seja na hora de executar um trabalho, de fazer uma escolha, de tomar uma atitude... Um tropeço valoriza demais um passo de dança, o medo engrandece a conquista e a procura sempre enriquece o encontro. As experiências ruins dão valor aos êxitos. Daí vêm as referencias.


As referencias, entretanto, não devem ser aplicadas ao prazer. Quando referenciamos o prazer, o júbilo e a satisfação, estamos nos sentenciando com a frustração.


Então, meu caro doce de leite, minha referência, de tão boa, passou a ser irreferenciável. E,por isso digo, parafraseando uma amiga: “nunca vou te perdoar”.

domingo, 6 de novembro de 2011

Hoje

Temos tantos afazeres, estamos sempre correndo, calculando, nos apressando e nessa confusão toda nos esquecemos que temos o hoje...

Hoje é o dia que temos para viver...

Vivemos nossa vida fazendo cálculos d+, é preciso ser simples... É preciso viver o hoje como se fosse o único.

O ontem já passou, o amanhã nem sabemos se chegará... então oq estamos esperando para viver o hoje???



sábado, 5 de novembro de 2011

O jogo

Eu não entendi o jogo! Eu juro, eu fiquei bobo quando vi as cartas voando e alguém gritando, causando o maior estouro. Você pediu que eu sumisse. Você mandou que eu partisse. Que eu me calasse, não mais voltasse e jamais olhasse pra trás... Adeus, e até nunca mais?


Isto é Macumba. Mas isto também é macumba?


Minhas cartas sempre estiveram todas na mesa. E você sabe que não sou do tipo que guarda cartas na manga. Talvez você não saiba que com minhas cartas eu te faria uma canastra de ás a ás, ou te faria um castelo, ou até mágicas.


Eu faria tudo. Porque você completa meu jogo. Mas o baralho não é meu. E sair do armário é muito difícil.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quero explodir as grades e voar...

São tantas as grades interiores que vamos construindo com o passar do tempo, tantas muralhas, que chega a um ponto que não se tem mais pra onde ir, as grades nos aprisionam e o não querer ficar é inevitável!

Palavras apenas, palavras pequenas, palavras vãs jogadas ao vento, feridas abertas e o tempo se torna o meu melhor amigo.

É tempo amigo, seja legal, conto contigo, me leve sem destino...



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Conta de padaria

É, colega, se lhe falta inspiração, em mim ela está sobrando. Não que isto seja de grande valia ou que vá render boas filosofias, mas ao menos já consegue originar sorrisos espontâneos e sinceros.


Estranho é sentir-me assim quando basta dar uma arrudiada no olhar para perceber papéis que não acabam mais, insatisfações alheias, intolerância geral... São contas a pagar, contas a receber, problemas que ninguém se habilita a resolver. Tudo vai se acumulando... E quando é fé, ainda aparece um ex-funcionário que não entende a rescisão, ou um novo funcionário que não entende a própria função. É mole? É mole mais sobe.


Tudo tem que ser feito, tudo tem que ser esclarecido, tudo tem que ser resolvido. Problema vem, problema vai. Só há uma metodologia e só há uma condição intrínseca para satisfação, que em suma é: deve-se fazer conta de padaria e o saldo deve ser positivo.


Conta de padaria é simples: basta fazer a diferença do que se tem pra receber pelo que se tem a gastar. E o resultado, claro, tem que ser positivo. E aquilo que não se pode quantificar? Não tem problema, basta avaliar qualitativamente. No escritório, mesmo que os problemas não sejam numéricos, é possível avaliar se qual a escala das conseqüências, bem como se serão positivas ou negativas.


É um método simples, objetivo e quase infalível. Quase, pois ele não serve quando se tem no escopo do problema questões sentimentais. E nem toda minha inspiração faz com que eu ache um caminho. Mesmo sem tanta inspiração, você consegue me dizer quais são os pensamentos transcendentais que permitem uma avaliação imparcial, sensata e sincera?


O que quero dizer é que há sim dois pesos e duas medidas. E isso deixa qualquer caboclo zureta. Aí se vão questionamentos existenciais, silêncios ensurdecedores, saudades do que não se viveu. Terrível é que é uma crise minha, mas esta angústia não se restringe só a mim. Perdão por isto.


Uma coisa é certa: vou colocar silicone!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Bloqueio criativo!

E aí?
Não sei por que começo os textos cumprimentando alguém, afinal de contas, além de nós, colaboradores, ninguém mais entra aqui! Mas enfim, não foi para falar disto que resolvi dar uma passada no blog!

Quando surgiu a idéia do blog conjunto com estes meus dois amigos, a intenção era fazer dele um psicólogo, daqueles que a gente vai, fala, fala, fala e ele só balança a cabeça. E a outra motivação era a de fazer sucesso e ir dar entrevista no Jô.

Porém desde que ele foi criado eu não consigo escrever nada, o único post de minha autoria mesmo tinha sido escrito há meses atrás.

Estou vivendo um bloqueio produtivo e criativo! Tipo aqueles escritores (olha a petulância) que precisam entregar as primeiras 90 páginas do livro e a única coisa que conseguem é ficar olhando este cursor do Word piscando na tela e nada mais. Talvez eu seja daquelas pessoas que só consegue escrever algo que preste em momentos tristes, onde a dor e o sofrimento (DRAMA MODE:ON) se transformam em palavras maravilhosas. E este, não é o momento que vivo hoje! Ontem até fui trabalhar ouvindo Los Hermanos, uma banda fatality no quesito me fazer ficar deprê, pra ver se consegui pensar em algo interessante para escrever, mas foi em vão!Ainda bem, né, assim continuo alegre e feliz!!!kkk

Ouvi outro dia, que para um blog fazer sucesso ele deve ter Memes? Mas o que seriam Memes?É assim que se escreve? No dia que eu descobrir então, eu coloco uns aqui! Será que a gente pode dar control c control v, nos Memes de outros blogs? Ah quer saber, deixa os Memes pra lá...depois eu penso neles!

Pronto, desabafei! E quem disse que desabafar é apenas se lamentar, certo?