domingo, 25 de março de 2012

Marcha ré

Não é a primeira vez. Nem a segunda. Os tempos são outros, os erros os mesmos. Eu juro que pensei que seria fácil. Mas quem diria que mesmo que somado a experiência, a vontade, a necessidade eo comodismo, a vicissitude tenderia pelo revés e eu seria pego de calças curtas.

Uma noite mal dormida, um dia mau acordado. Talvez um avestruz no asfalto. Quanto mais avanço na montagem do quebra-cabeça, mais percebo que a imagem não faz sentido. E ai me pergunto o que fazer: parar a montagem ou montar até o final apenas para certificar da falta de senso? Eu só queria um findisemana pra poder relaxar.

As marcas não querem sair. E o tempo, ao invés de torná-las mais tênues, faz com que elas de tornem mais nítidas e dolorosas. Como poderia prever que iria tão fundo assim?!

E aquelas mechas verdes que ainda me fazem sentir pior. Não tenho certeza de onde errei, mas duvido que faria diferente se tudo se repetisse. Apenas espero acabar com dedos de seta e suportar males e incômodos sem queixume nem revolta. E, claro, subir meu Everest.

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